Astrônomos
do Japão, China, Suíça e EUA concluíram que o planeta Júpiter, o maior planeta
do sistema solar, absorveu um planeta há 4,5 bilhões de anos atrás, durante a
sua e a formação do sistema solar como um todo.
Os
cientistas chegaram a essa conclusão utilizando dados da sonda espacial Juno
que estava analisando o núcleo do planeta e encontrou que o mesmo era difuso,
formado por rochas sólidas e bolhas de gás hidrogênio. Só para se ter uma ideia
o planeta é gasoso, mas possui em seu núcleo uma estrutura sólida.
Há
outras hipóteses para explicar o porquê do núcleo ser difuso, mas a hipótese do
impacto com outro planeta é a mais plausível de acordo com os cenários
desenhados pelos pesquisadores.
Ela
também corrobora com a ideia de que o nosso sistema solar durante sua formação era
caótico, cheio de impactos (vide as crateras da Lua, por exemplo), não só de asteroides,
mas de grandes corpos celestes. A Lua é um exemplo de corpo que surgiu de um
impacto de um planeta com a Terra.
O
estudo foi publicado na Nature e é muito interessante por nos possibilitar
voltar no tempo e imaginar como era essa região do cosmos.
Até!
FONTE:
LIU, S.-F.; HORI, Y.; MÜLLER,
S.; ZHENG, X.; HELLED, R.; LIN, D. & ISELLA, A. 2019. The Formation of
Jupiter’s diluted core by a giant impact. Nature 572, 355-357.
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