sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
O que são Ctenophora?
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Uma lembrança de Natal
Há
um ano atrás fiz um post falando sobre esse período natalino. Suas origens e
modificações até a chegada nos dias de hoje. É um ótimo conteúdo.
Futuramente
transformarei esse texto em vídeo para o canal, porém enquanto isso fiquem com
a lembrança do texto original clicando aqui.
Até!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
A maior religião do mundo em 2070: Islamismo
É
isso mesmo. De acordo com o Pew Research Center, em um estudo publicado em 2017, o Islamismo será a maior
religião do mundo em 2070, ultrapassando a maior religião atual, o
Cristianismo. Segundo o trabalho, o Islamismo é a religião que tem maior
crescimento demográfico, por conta da natalidade entre seus praticantes, e é a
religião que menos perde fieis, desse modo e nessa crescente será a maior de
todas as religiões.
Não
que eu ache isso um problema. Não tenho religião e não me importo com o
crescimento delas, mas por ser um aspecto cultural, relacionado intrinsecamente
à questão humana, nos faz refletir sobre vários aspectos. Por exemplo, existe
uma ideia, algo como senso comum, de que há “religiões certas” e normalmente
quem fala isso é aquela que detêm o poder e este é medido pela quantidade de
pessoas que a seguem. Ao se pensar nisso veremos uma mudança de paradigma no
futuro. O que hoje é a dita “verdadeira religião” ficará para trás e deixará a
liderança.
Que
outros aspectos serão influenciados por conta dessa mudança na quantidade de
seguidores dessas religiões ainda é motivo de discussão.
Segue
abaixo a porcentagem de seguidores das maiores religiões no mundo atualmente:
Cristianismo
– 28%
Islamismo
– 22%
Hinduísmo
– 15%
Budismo
– 8,5%
Sem
religião – 12%
Outros
– 14,5%
Até!
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
O menor planeta anão do Sistema Solar
Hígia |
O
Observatório Europeu do Sul, utilizando seu sistema óptico SPHERE (Spectro-Polarimetric
High-contrast Exoplanet REsearch), montado no Very Large Telescope, observou em
outubro desse ano (2019) o que seria o menor planeta anão do Sistema Solar.
Trata-se
do até então asteroide esférico Hígia que se encontra no cinturão de asteroides
e é o quarto maior objeto da estrutura.
O
trabalho publicado no periódico Nature Astronomy apresenta pela primeira vez Hígia
com resolução boa o suficiente a ponto de melhor determinar sua forma, tamanho
e possíveis pontos de colisão com outros astros.
Para
os pesquisadores responsáveis pelo estudo, Hígia atende três dos quatro
requisitos para ser classificado como um planeta anão: 1) Possui órbita
circular em torno do Sol (isso só é possível por ter massa suficiente); 2) Não
é satélite de nenhum outro planeta; e 3) Não “limpou” o espaço ao redor de sua
órbita.
Hígia
tem diâmetro de 430 km, cerca de cinco vezes menor que o planeta anão mais
conhecido do nosso Sistema Solar, Plutão, que possui aproximadamente 2.400 km
de diâmetro.
Muitos
estudos serão necessário para realmente corroborar com a hipótese de Hígia ser
um planeta anão.
FONTES:
VERNAZZA,
P., JORDA, L., ŠEVEČEK, P. et al. 2019. A
basin-free spherical shape as an outcome of a giant impact on asteroid Hygiea. Nature
Astronomy. doi:10.1038/s41550-019-0915-8
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Como reconhecer um animal peçonhento?
No vídeo mais recente do
canal (veja abaixo) falei sobre a diferença entre animais peçonhentos e
venenosos, uma dúvida bastante comum.
Quais as principais
espécies peçonhentas que ocorrem no Brasil? Vejamos.
1. Escorpiões
O táxon com as espécies
mais perigosas do Brasil desse grupo de animais é o gênero Tityus. Nesse
gênero temos:
Escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) |
Escorpião-marrom (Tityus bahiensis) |
Escorpião-amarelo-do-nordeste (Tityus stigmurus) |
Escorpião-preto-da-Amazônia (Tityus obscurus) |
Estes animais inoculam
seu veneno através do ferrão presente no pós-abdome.
2. Cobras
As cobras peçonhentas
apresentam fosseta loreal que é um termorreceptor (exceto na Cobra Coral) e
cabeça triangular. As espécies abaixo são reconhecidas por apresentar manchas em "V" invertidas ao longo do seu corpo. São elas:
Jararaca (Bothrops jararaca) |
Urutu-Cruzeiro (Bothrops alternatus) |
Jararacuçu (Bothrops jararacussu) |
Jararacão ou Caiçara (Bothrops moojeni) |
São os dentes
canaliculados desses animais que são os responsáveis pela inoculação de seu
veneno.
3. Aranhas
Aranha Marrom (Loxosceles
sp): Essas aranhas de tamanho médio e com 6 olhos (ao contrário dos 8 que
geralmente estão presentes nos aracnídeos) são bastante perigosas e comuns.
Aranha Marrom (Loxosceles sp) |
Viúva-Negra (Latrodectus
mactans): Possuem coloração negra brilhante, mancha vermelha no
abdome e pernas afuniladas.
Viúva-Negra (Latrodectus mactans) |
Aranha Armadeira (Phoneutria
sp): Coloração em cinza a castanho, 8 olhos em três filas e pernas com faixas
pretas, essas aranhas são noturnas e bastante agressivas, conseguindo saltar
até 40 centímetros.
As aranhas injetam seu
veneno através das quelíceras, uma espécie de presa canaliculada que transporta
o seu veneno.
Aranha Armadeira (Phoneutria sp) |
4. Lacraias ou Centopeias
Esse grupo,
cientificamente conhecidos como Chilopoda, possuem uma garra de veneno, chamada
de Forcípula, por onde inocula seu veneno em suas presas.
O Ministério da Saúde
informa que a cada ano no Brasil ocorrem cerca de 100 mil acidentes com animais
peçonhentos. É de se ficar atento para evitar fazer parte dessa estatística.
Chilopoda |
Que outros animais você
acha que faltou nessa lista? Comente aí.
Até!
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Mapa global das minhocas
Onde
vivem as minhocas (Oligochaeta)? Ao escutar essa pergunta você logo pensaria: no solo. Certo,
você não está errado. Mas onde as minhocas ocorrem ao redor do mundo?
Foi
pensando nessa questão que 141 cientistas de 35 países reuniram informações
para produzir o primeiro mapa global sobre onde as minhocas vivem.
Esse
resultado foi publicado no periódico Science em outubro de 2019.
Sabe-se
que as minhocas são componentes chave das comunidades ecológicas edáficas (de
solo), os processos de decomposição e de ciclagem de nutrientes depende de sua
ação no meio ambiente, além da aeração do solo e produção de húmus que auxiliam
no crescimento vegetal. Sem elas não teríamos a produção vegetal que temos
atualmente.
Helen
Phillips e seus colaboradores contactaram o maior número possível de
pesquisadores ao redor do mundo e requisitaram informações sobre as minhocas de
seus países. Os pesquisadores encaminharam informações de mais de 7.000 locais pelo
mundo o que levou à produção do mapa.
O
mapa em si apresenta informações de distribuição da diversidade de minhocas,
abundância e biomassa. É possível concluir com esse produto que o clima influencia
os padrões de distribuição e que a presença ou ausência de determinadas
espécies de minhocas acarreta reações em cascata que levam a determinar tipos
de organismos edáficos que ocorreriam em certos locais, bem como as funções
daquele ecossistema.
Veja
abaixo os mapas com as informações levantadas (clique nas imagens para ampliá-las).
Quantidade de sítios de amostragem |
Número de espécies |
Abundância (indivíduos por m2) |
Biomassa (gramas por m2) |
Até!
FONTES:
PHILLIPS, H. R. P. et al.
2019. Global distribution of earthworm diversity. Science 366 (6464),
480-485. Doi: 10.1126/science.aax4851
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2019/10/primeiro-mapa-global-de-minhocas-revela-os-lugares-que-elas-mais-habitam.html
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