Hiparco |
Hiparco foi um grande cientista de seu
tempo. Nascido em 190 a. C. na cidade de Niceia, hoje Iznik, atual Turquia, foi
astrônomo, matemática, cartógrafo e construtor da Escola de Alexandria.
Considerado como o pai da astronomia
científica, uma vez que não aceitou os ensinamentos da astrologia, em como a
teoria heliocêntrica de Aristarco de Samos. Foi ele quem introduziu o conceito
de grandeza associado ao brilho das estrelas (dividindo as estrelas em seis
categorias) o qual continua a ser usado hoje.
Outras descobertas no campo da astronomia
estão a descoberta com grande precisão a precessão dos equinócios, que é devido
à oscilação do planeta Terra em relação ao seu eixo; a projeção dos eclipses
lunares por 600 anos; e a conclusão de que a Terra era que se movia e não as
estrelas.
Hiparco em suas observações estelares |
Construiu um observatório em Rodes e em
Alexandria para observação estelar. Assim como Gan De (veja aqui nesse post), elaborou um catálogo
estelar com cerca de 850 estrelas.
Também é considerado o pai da
trigonometria, pioneiro no desenvolvimento de uma tabela trigonométrica. Chegou
até a desenvolver um método de resolução de triângulos esféricos.
Na cartografia definiu a rede de paralelos
e meridianos do globo terrestre a partir dos conhecimentos babilônicos sobre
graduação sexagesimal do círculo, criou o primeiro astrolábio usado para medir
a distância angular de qualquer astro em relação ao horizonte, criou o cálculo
de longitude e latitude, além de outros métodos utilizados até hoje.
Teorema de Hiparco |
O Teorema de Hiparco, grande descoberta
com utilização até hoje, às vezes confundido com o teorema de Ptolomeu diz que “para qualquer quadrilátero inscritível, a
razão entre as diagonais é igual a razão da soma dos produtos dos lados que
concorrem com as respectivas diagonais”.
Foi devido a todos os seus estudos que
definiu uma mensuração mais exata para o ano, o qual seria chamado de “ano
trópico”. Determinou essa duração do tempo com maior precisão do que Ptolomeu
que viria a nascer dali há 250 anos.
Não há escritos seus que sobreviveram até
os nossos dias, acabamos por saber de seus estudos por Strabo e Ptolomeu.
Morreu em Rodes, atual Grécia, onde
desenvolveu grande parte do seu trabalho, no ano de 120 a. C. aos 70 anos.
Críticas, dúvidas e sugestões: lourivaldias@gmail.com
Até!
FONTES:
CHALTON, N. & MacARDLE, M. 2018. A história da ciência para quem tem pressa.
Rio de Janeiro: Valentina. 4ª Edição. 200 p.
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