quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Sobre a minha tatuagem evolutiva/biológica

Darwin em 1837 desenhou em seu caderno de notas uma espécie de "árvore filogenética", muito tempo antes dos trabalhos de Emil Hans Willi Hennig. Nesta anotação ele já estava pensando sobre o que viria a ser sua teoria da Seleção Natural, um dos alicerces para a teoria da Evolução na qual toda a biodiversidade (Letras A a D) surgiu com modificações a partir de um único ancestral comum (Número 1). Claro que alguns pressupostos do método da sistemática filogenética, como a quebra dos clados em somente dois ramos, não foram retratados corretamente, mas o mais importante aqui é o valor histórico e a concepção de uma ideia válida até hoje.
  
Minha tattoo no antebraço esquerdo
Imagem original da anotação de Darwin em seu caderno de notas de 1837
Foi essa a ideia por trás da minha primeira tatuagem. Procurei gravar na pele essa anotação de Darwin, cujo conceito perdura até hoje, obviamente após vários ajustes posteriores, feitos por diversos pesquisadores.
Por ser evolucionista não poderia deixar de homenagear essa percepção da natureza aos olhos daquele exímio naturalista que embarcou no Beagle e notou o óbvio.
E nada melhor para finalizar essa postagem do que a célebre frase de Theodosius Dobzhansky: "Nada na Biologia faz sentido exceto à luz da evolução.”
Até!

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