Darwin em 1837 desenhou em seu caderno de notas uma espécie
de "árvore filogenética", muito tempo antes dos trabalhos de Emil Hans Willi
Hennig. Nesta anotação ele já estava pensando sobre o que viria a ser sua
teoria da Seleção Natural, um dos alicerces para a teoria da Evolução na qual
toda a biodiversidade (Letras A a D) surgiu com modificações a partir de um
único ancestral comum (Número 1). Claro que alguns pressupostos do método da sistemática filogenética, como a quebra dos clados em somente dois ramos, não foram retratados corretamente, mas o mais importante aqui é o valor histórico e a concepção de uma ideia válida até hoje.
Imagem original da anotação de Darwin em seu caderno de notas de 1837 |
Foi essa a ideia por trás
da minha primeira tatuagem. Procurei gravar na pele essa anotação de Darwin,
cujo conceito perdura até hoje, obviamente após vários ajustes posteriores,
feitos por diversos pesquisadores.
Por ser evolucionista não poderia
deixar de homenagear essa percepção da natureza aos olhos daquele exímio
naturalista que embarcou no Beagle e notou o óbvio.
E nada melhor para finalizar essa
postagem do que a célebre frase de Theodosius Dobzhansky: "Nada na
Biologia faz sentido exceto à luz da evolução.”
Quem fez essa tatuagem? Foi a @tattoo.santiago clique aqui e saiba mais sobre o trabalho dela.
Até!
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