Menos
é mais. Segundo o dicionário parcimônia é 1. “Qualidade ou característica de
parco”; 2. “Ação ou hábito de fazer economia, de poupar”. Parafraseando
Ricklefs seria uma espécie de “Economia da Natureza”.
Mas
onde quero chegar com isso ou porque estou falando sobre esse conceito?
Recentemente
estava ministrando uma aula sobre sistemática filogenética e, como faz parte do
método cladístico, falei sobre.
A
ideia da parcimônia aplicada à sistemática filogenética é basicamente a
primeira frase deste post. Menos é mais. A natureza, por ser econômica, realiza
seus processos através do menor número de passos possíveis, inclusive em aspectos
evolutivos.
Caso
hajam duas hipóteses de origem de uma característica, por exemplo, em que uma
novidade evolutiva surge uma única vez ou outra em que ocorrem dois ou mais
processos independentes, considera-se a melhor conclusão aquela que exige menor
número de passos, no caso a primeira hipótese.
Quando,
após uma análise filogenética, surgem vários cladogramas possíveis (inferências
filogenéticas), usa-se aquele (ou aqueles) mais parcimoniosos.
Assim,
parcimônia é um conceito amplamente usado na biologia e que flerta com a
economia.
Até!
Nenhum comentário:
Postar um comentário